domingo, 6 de novembro de 2011

GIDE 1

A Rede Estadual de Educação do Estado do Rio de Janeiro adotou, a partir de 2011, como sistema oficial de gestão a GIDE.
Todas as escolas iniciaram assim a aplicação da ferramenta de planejamento estratégico.
Para tanto, cada escola conta com o apoio de professores intregrantes do grupo de trabalho (IGTs) instituído pela SEEDUC para este fim.
O IGT tem pleno domínio da metodologia e sua principal atribuição é auxiliar à escola na apropriação da GIDE para que sua implementação se dê com eficácia. Importante aqui destacar que o IGT não vai fazer para a escola e sim com a escola, neste sentido a figura do Gestor, do Diretor, a liderança local, assume importância determinante.

É o Diretor quem deve posicionar-ne como liderança e conduzir à comunidade escolar à apropriação e à implementação da GIDE. ¹

Conheça um pouco mais sobre a GIDE!

A GIDE, sistema de Gestão Integrada da Escola, desenvolvido pelo INDG, integra os aspectos estratégicos, políticos e gerenciais inerentes à área educacional, com foco em resultados da atividade fim: o processo ensino-aprendizagem.²

A GIDE, inspirada no PPP e no PDE Escola, é orientada pelo método PDCA de solução de problemas e está associada ao indicador IFC/ RS - Indice de Formação de Cidadania e Responsabilidade Social

Método PDCA: é o caminho utilizado pela GIDE para ajudar a escola a alcançar suas metas e resolver os problemas que restringem os seus resultados. ²


P = Plan =  planejar
D = Do = executar
C = Check = verificar (os resultados)
A = Act = agir (corrigindo, quando houver desvios/ problemas;  ou padronizando, quando há boas práticas)



IFC/ RS - Indice de Formação de Cidadania e Responsabilidade Social: é um indicador desenvolvido a partir de um banco de dados coletado em um contingente significativo de escolas, ou seja, foram observados aspectos que se referem aos resultados e às causas, tanto no processo ensino-aprendizagem e quanto nas condições ambientais de várias escolas, com o objetivo de mensurar o desempenho da escola no cumprimento de sua missão
Significa dizer que cada escola lançará sobre si um olhar, ou seja, fará uma autoavaliação com vistas a mensurar o seu andamento atual, de modo que, conhecendo-se, possa propor ações (de sua governabilidade) focadas e com objetivo de melhoria.¹

O IFC/ RS é composto por 3 dimensões: 
 1 - Finalística = Resultados ;
 2 - Processual  = (desdobra-se em) Ensino-aprendizagem e Condições ambientais .



Fontes:
¹ GIDE na Secretaria de Estado de Educação RJ/ 2011 - Ana Valeria da Silva Dantas
² Gestão Integrada da Escola - de Maria Helena P C de Godoy e Izabela Lanna Muruci

COMITÊ GIDE SEEDUC/ 2011

 
Fernando, Luciana, Aline, Rosemere, Jorzeia, Fátima, Alexandra, Gláucia, Ana Valéria, Daniela e Adriana (que registre-se a ausência das queridas Jane, Tânia e Vera)



Para saber mais,

*Contacte o IGT da sua escola ou a Coordenação Estadual do Programa em (21) 2333-0532/ 0747.

*Acesse à página da SEEDUC,

Os resultados do nosso Estado dependem do empenho de todos nós! Vamos contribuir para uma nova educação?
http://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/especiais_detalhe.asp?EditeCodigoDaPagina=7575

A Gide já está acontecendo em várias escolas! E na sua?
http://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/especiais_detalhe.asp?EditeCodigoDaPagina=7577

As escolas da rede já estão trabalhando os 5S. Conheça este programa e incentive a sua escola!
http://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/fique.asp?EditeCodigoDaPagina=7207

O exemplo não é a melhor forma de educar, é a única! Contribua com a Gide!
http://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/especiais_indice.asp?EditeCodigoDaPagina=7579

PDE Escola

O QUE É PDE ESCOLA

O PDE Escola é uma ferramenta de apoio à gestão escolar baseada no planejamento participativo, desenvolvida pelo Ministério da Educação para auxiliar as escolas públicas do país a melhorarem a sua gestão. 
A ferramenta está organizada em etapas que ajudam a equipe escolar a identificar seus principais problemas e a definir ações para alcançar os seus principais objetivos, aprimorar a qualidade do ensino e da aprendizagem e melhorar os seus resultados.

A ferramenta utilizada pelas escolas para realizar o seu planejamento é o PDDE Interativo. O PDE é uma ferramenta de gestão DA escola e PARA a escola. Só será útil, portanto, se ajudar a comunidade escolar a identificar e a enfrentar os seus problemas. Para isso, as respostas do diagnóstico devem corresponder à realidade e devem ser pensadas coletivamente.
O PDDE Interativo foi desenvolvido com base na metodologia do PDE Escola, mas a desde de 2012, todas as escolas públicas do país poderão utilizá-lo – mesmo aquelas que não foram priorizadas pelo PDE Escola, ou seja, que não receberão recursos federais desse programa.


PDDE Interativo X PDE Escola

Há certa confusão a respeito da diferença entre o programa Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE Escola) e o sistema PDDE Interativo. O PDE Escola é um programa do MEC que atende às escolas com baixo rendimento no IDEB, fomentando o planejamento estratégico e participativo com o propósito de auxiliá-las em sua gestão. O PDDE Interativo é a plataforma utilizada pelo PDE Escola, que permite a utilização da metodologia por todas as escolas públicas.
Breve Histórico do PDE Escola

O PDE Escola foi concebido no âmbito do Fundescola, objeto do acordo de empréstimo firmado em 1998 entre o governo brasileiro e o Banco Mundial, cujo objetivo era melhorar a gestão escolar, a qualidade do ensino e a permanência das crianças na escola. Naquele momento, o Plano de Desenvolvimento da Escola (então chamado apenas PDE) constituía a ação principal do programa, pois previa que as unidades escolares realizassem um planejamento estratégico que subsidiaria outras ações.
Até 2005, o programa era destinado exclusivamente às unidades escolares de ensino fundamental localizadas nas chamadas "Zonas de Atendimento Prioritário" (ZAPs) das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Estas zonas eram escolhidas entre aquelas com baixos Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) e abrangiam um número restrito de escolas e municípios (em média, 3.800 escolas e 450 municípios, entre 2000 e 2007). Em 2006, após a divulgação dos resultados da primeira rodada do IDEB (relativo ao período 2005), o Ministério da Educação entendeu que seria necessário criar um mecanismo que envolvesse diretamente as escolas com os IDEBs mais críticos, optando-se então pela adoção do PDE Escola junto àquele público específico.
Além dos ajustes conceituais e técnicos na metodologia, a principal alteração foi a mudança no critério de definição do público-alvo, adotando-se o IDEB como parâmetro, o que significou incluir todas as escolas públicas que se enquadrassem nos critérios definidos. Esta decisão teve como principal consequência um aumento substancial do público elegível nos anos seguintes, sendo que o salto mais expressivo ocorreu em 2009,quando o recorte fixado mais do que triplicou o número total de unidades escolares priorizadas e quase duplicou o número de localidades atendidas em relação a 2008.
Naquele ano, 27.885 escolas das redes estaduais e municipais foram priorizadas. Em 2010, este número foi de 22.002 escolas públicas, as quais atendiam a cerca de 14,3 milhões de alunos, distribuía-se em 4.133 municípios (em todas as unidades da federação) e correspondia a cerca de 17% da rede pública.
A expansão do PDE Escola envolveu a mobilização de diversos atores, em especial, das secretarias de educação estaduais e municipais. Entre setembro e novembro de 2007, foram realizados 14 encontros destinados a disseminar e pactuar a implementação do programa com os dirigentes dos estados e municípios cujas escolas integravam o conjunto de escolas priorizadas. Em 2009, mais de 10mil técnicos das secretarias de educação e diretores de escolas foram formadas na metodologia, em 127 turmas. Em 2009, pouco mais de 17 mil pessoas receberam a formação, em 175 turmas espalhadas pelo país, totalizando mais de 27 mil pessoas capacitadas. Neste mesmo ano, foram realizadas reuniões de trabalho com as coordenações estaduais, visando ajustar a sistemática de análise e aprovação dos planos.
Os recursos são repassados por dois anos consecutivos e destinam-se a auxiliar a escola na implementação das ações indicadas nos planos validados pelo MEC. Os valores, transferidos para as Unidades Executoras das escolas, são definidos em função do número de matrículas do Censo Escolar do ano anterior, variando de acordo com as faixas definidas na Resolução anual do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE). 

PDDE Interativo: novo marco do PDE Escola

O PDDE Interativo veio atender às solicitações encaminhadas por diversas secretarias de educação que desejavam utilizar a metodologia de planejamento do PDE Escola em toda a sua rede, independente do repasse de recursos federais.

Neste sentido, a principal diretriz adotada pelo MEC para implementar esta ideia foi oferecer uma ferramenta de fácil acesso e compreensível por todos aqueles que compõem a comunidade escolar, sem a obrigatoriedade de realizar formações presenciais. O objetivo do Ministério da Educação é fortalecer a gestão escolar democrática e participativa, envolvendo efetivamente todos os segmentos que podem ajudar a construir uma escola pública cada vez melhor.

A construção do PDDE Interativo contou com a participação direta das coordenações estaduais do PDE Escola e das coordenações do programa nas capitais dos estados. Nestas ocasiões, foram debatidos, ponto por ponto, os aspectos que poderiam ser aperfeiçoados na metodologia e as funcionalidades desejadas para o novo sistema. Internamente, o MEC também promoveu reuniões com diversas áreas visando reunir contribuições à ferramenta e oferecer uma versão aprimorada do programa.

O resultado deste esforço foi comprovado desde 2011, quando uma parte das escolas priorizadas pelo PDE Escola utilizou o PDE Interativo. E, a partir de 2012, todas as escolas e secretarias que desejaram utilizar o PDDE Interativo puderam fazê-lo, mesmo sem a transferência de recursos por parte do MEC.

Fonte: http://pdeescola.mec.gov.br/index.php/o-que-e-pde-escola

 

Histórico do Saeb


O Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) é composto por um conjunto de avaliações externas em larga escala. Seu objetivo é realizar um diagnóstico do sistema educacional brasileiro e de alguns fatores que possam interferir no desempenho do estudante, fornecendo um indicativo sobre a qualidade do ensino que é ofertado. As informações produzidas visam subsidiar a formulação, reformulação e o monitoramento das políticas na área educacional nas esferas municipal, estadual e federal, contribuindo para a melhoria da qualidade, equidade e eficiência do ensino.
 A primeira aplicação do Saeb aconteceu em 1990 com a participação de uma amostra de escolas que ofertavam as 1ª, 3ª, 5ª e 7ª séries do Ensino Fundamental das escolas públicas da rede urbana. Os estudantes foram avaliados em Língua Portuguesa, Matemática e Ciências. As 5ª e 7ª séries também foram avaliadas em redação. Este formato se manteve na edição de 1993.
A partir de 1995 adotou-se uma nova metodologia de construção do teste e análise de resultados, a Teoria de Resposta ao Item (TRI), abrindo a possibilidade de comparabilidade entre os resultados das avaliações ao longo do tempo. Neste ano, foi decidido que o público avaliado seriam as etapas finais dos ciclos de escolarização: 4ª e 8ª séries do Ensino Fundamental (que correspondem ao 5º e 9º ano atualmente) e 3º ano do Ensino Médio. Além da amostra da rede pública, em 1995 foi acrescentada uma amostra da rede privada. Neste ano não foram aplicados testes de Ciências.
Nas edições de 1997 e 1999, os estudantes matriculados nas 4ª e 8ª séries foram avaliados em Língua Portuguesa, Matemática e Ciências, e os estudantes de 3º ano do Ensino Médio em Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História e Geografia.
Nas edições de 1990 e 2003 as provas foram aplicadas a um grupo de escolas sorteadas em caráter amostral, o que possibilitou a geração de resultados para unidades da federação, região e Brasil.
É importante ressaltar que a partir da edição de 2001, o Saeb passou a avaliar apenas as áreas de Língua Portuguesa e Matemática. Tal formato se manteve nas edições de 2003, 2005, 2007, 2009 e 2011.
Em 2005 o SAEB foi reestruturado pela Portaria Ministerial nº 931, de 21 de março de 2005, passando a ser composto por duas avaliações: Avaliação Nacional da Educação Básica (Aneb) e Avaliação Nacional do Rendimento Escolar (Anresc), conhecida como Prova Brasil.
A Aneb manteve os procedimentos da avaliação amostral (atendendo aos critérios estatísticos de no mínimo 10 estudantes por turma), das redes públicas e privadas, com foco na gestão da educação básica que até então vinha sendo realizada no Saeb. A Anresc (Prova Brasil), por sua vez, passou a avaliar de forma censitária as escolas que atendessem a critérios de quantidade mínima de estudantes na série avaliada, permitindo gerar resultados por escola.
A Anresc (Prova Brasil) foi idealizada para atender a demanda dos gestores públicos, educadores, pesquisadores e da sociedade em geral por informações sobre o ensino oferecido em cada município e escola. O objetivo da avaliação é auxiliar os governantes nas decisões e no direcionamento de recursos técnicos e financeiros, assim como a comunidade escolar, no estabelecimento de metas e na implantação de ações pedagógicas e administrativas, visando à melhoria da qualidade do ensino.
Na edição de 2005, o público alvo da Anresc (Prova Brasil) foram as escolas públicas com no mínimo 30 estudantes matriculados na última etapa dos anos iniciais (4ªsérie/5º ano) ou dos anos finais (8ªsérie/9º ano) do Ensino Fundamental. A metodologia utilizada nessa avaliação foi similar à utilizada na avaliação amostral, com testes de Língua Portuguesa e Matemática, com foco, respectivamente, em leitura e resolução de problemas.
Em 2007 passaram a participar da Anresc (Prova Brasil) as escolas públicas rurais que ofertam os anos iniciais (4ª série/5º ano) e que tinham o mínimo de 20 estudantes matriculados nesta série. A partir dessa edição, a Anresc (Prova Brasil) passou a ser realizada em conjunto com a aplicação da Aneb – a aplicação amostral do Saeb – com a utilização dos mesmos instrumentos.
Na edição de 2009, os anos finais (8ª série/9º ano) do Ensino Fundamental de escolas públicas rurais que atendiam ao mínimo de alunos matriculados também passaram a ser avaliados.
Em 2011, 55.924 escolas públicas participaram da parte censitária e 3.392 escolas públicas e particulares participaram da parte amostral. Os resultados estão disponíveis em "Saeb/Prova Brasil 2011: primeiros resultados".
Na edição de 2013, a partir da divulgação da portaria nº 482, de 7 de junho de 2013, a Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA), prevista no Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa- PNAIC, passou a compor o Saeb. Outra inovação desta edição foi a inclusão, em caráter experimental, da avaliação de Ciências, que será realizada com os estudantes da 8ª série/9º ano do Ensino Fundamental e da 3º série do Ensino Médio.

Mais informações em:

BONAMINO, Alicia. Tempos de avaliação educacional: o Saeb, seus agentes, referências e tendências. Rio de Janeiro: Quartet, 2002

FREITAS, Dirce. A avaliaçao da educaçao basica no Brasil. Campinas, SP: Autores Associados, 2007


OLIVEIRA, Ana Paula de Matos. A Prova Brasil como política de regulação da rede pública do Distrito Federal. Dissertação (mestrado). Faculdade de Educação, Universidade de Brasília, Brasília, 2011.

Fonte: INEP
http://provabrasil.inep.gov.br/historico